sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

"Freaks", líderes da NBA na idade da estatística


É a idade digital, é o século XXI em alta rodagem, com tudo o que acontece a ser analisado ao segundo, ao milímetro e posteriormente colocado num computador. A NBA não foge à regra, usando e abusando da estatística e dos dados analíticos. Mas poderia ser de outra maneira?



Para o comum adepto, pelo menos, não. Se queremos analisar e comparar jogadores, não nos é possível ver todos os jogadores que queremos, em todos os jogos e começar a tirar conclusões. Temos sempre de recorrer à estatística, algo que ajuda sempre, apesar dos números não serem como o algodão, visto que esses enganam. Mas por muito "anti-números" que eu possa ser e como disse anteriormente, eles podem ajudar. E muito, por vezes. Por exemplo, podemos dizer sem ter visto todos os jogos, que Westbrook e James Harden são os candidatos máximos a o prémio de MVP neste momento. Os mesmos números por vezes enganadores são, neste caso, de tal modo esmagadores, que é impossível não considerá-los os favoritos ao prémio. Mas há mais: façam o exercício de visitar a página dos Líderes dos Milwaukee Bucks. O impronunciável nome grego de Giannis Antetokounmpo salta-nos à vista em tudo o que é estatística "chave" (pontos, ressaltos, assistências, desarmes...). E isto não é coincidência! Nem tudo o que fizeres num campo de basquetebol, quer seja a ajudar ou a complicar a vida da tua equipa, vai aparecer na ficha de jogo. Mas se o que fizeres for demasiado evidente, vais ser o rei da estatística (seja positivo ou negativo).


James Harden e Russell Westbrook dominam neste momento a atenção na NBA. São máquinas de truplo-duplo, especializadas em pegar num jogo de basquetebol e em colocar as suas impressões digitais em tudo o que a ele esteja ligado. LeBron James fez o mesmo nas finais de 2016 e muitos outros vão dominando à volta dos números. O que fazem impacta de tal maneira uma partida, que torna impossível fugir ao lado estatístico da coisa. São os monstros da NBA corroborados pelos algarismos que tantas vezes podem enganar, mas que são imprescindíveis nos dias de hoje.

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